23.11.07

Metralhadora Giratória

Abro a boca
Agarro o teclado
Dedo no gatilho
Atiro para todos os lados
Raramente acerto em quem eu miro
Mas continuo dando tiro

Por ser poeta virgem
Tenho medo de parar
Vai que a gente esquece

Então escrevo, rabisco
Hora uso o caderno
Hora uso a internet

Por que se eu me conter
Posso me congelar
Já passei por isso

Então não paro
Nem vou parar
Sigo chorando ou sorrindo

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